A “Teoria de Tudo” pode ser representada pela Música.
As obras musicais são feitas de ciclos, dentro de outros ciclos (secções que se reptem, compassos que se repetem, tempos fortes/fracos que se repetem, harmonias que se reptem em ciclo…), cada nota musical é ela própria um ciclo (é feita de uma onda cíclica com uma dada frequência). A música tem ainda a particularidade de nos permitir ter a possibilidade de controlar o tempo, como tal a velocidade que regula todos os ciclos e subciclos seus constituintes (o que nas nossas vidas é aparentemente/aproximadamente fixo e incontrolavel).
Na vida e natureza igualmente tudo é cíclico, o dia a noite, os meses os anos, as estações, cada hora, cada minuto e segundo, a tudo está associado uma frequência e uma velocidade (relativa). como tal é possível na música fazer infinitas representações da VIDA, e do universo (manipulando e criando os sons os mais diversificados e infinitos ciclos e subciclos musicais que quisermos conceber). Temos assim este “simulador” ao nosso alcance (a música)! com a capacidade adicional (em relação à vida na nossa dimensão humana) de manipular o tempo (velocidade) onde a obra se desenvolve… tal é o nosso poder de experimentação… é só utilizar.
Esta capacidade que na música existe de controlar o tempo e de representar ciclos temporais dentro de outros ciclos, confere-lhe não só a capacidade de representar a vida como a entendemos, como também as outras diferentes “dimensões” do universo , fora do nosso alcanse temporal (de velocidade fixa)