Ao contrário do ilusionismo, racional e muitas vezes até bastante científico, a arte e a espiritualidade são de facto as únicas formas de magia existente, com a liberdade da ausência de limites, e como tal com a capacidade de representar o infinito do universo.
Provavelmente num universo em constante transformação as próprias leis da física vão-se também elas alterando ao longo dos milénios (a gravidade, por exemplo, com uma nova conjuntura astral passados alguns milénios de estrelas a nascer e buracos negros em ação, já não será eventualmente os 9,8 na terra, isto acontecerá eventualmente com qualquer outra constante física utilizada nas maioria das fórmulas científicas em que tanto acreditamos). O cômodo “constante”, verdade cientificamente comprovada, que buscamos, não existe de facto, a “verdade científica” (que hoje se idolatra) como tal não existe é uma mera ilusão em que acreditamos por dogma e porque nos dá aparente conforto e segurança (temporária pelo menos), mas não passa de uma mera aproximação que funciona apenas e só numa dado e específico periodo/dimensão “espaço tempo”, devendo servir por isso como uma mera ferramenta que não é um fim em si mesma, mas apenas como mais um relativo “utensílio” utilizado na construção de uma obra maior… tudo o que existe de facto é a espiritualidade e/ou a consciência geradora da arte e o seu infinito de possibilidades, este sim representativo do universo também ele ilimitado e infinito.
Concluindo a “verdade científica” é um preconceito, dogma de fé cega limitador de possibilidades, a espiritualidade e arte são a única forma de verdade e liberdade que existe, uma vez que vivem no espaço onde tudo é possivel, onde não ha limites, como tal onde tudo é infinito, onde o ser humano é expansível.