O que mais me revolta na MORTE, é o facto de quando alguém morre o universo (material) não dar um sinal leve sequer de que aquela perda foi relevante, um luto mínimo… um qualquer sinal que fosse de que sofre com a perda, que de alguma forma sofreu uma dor, um impacto… Esperava pelo menos …
A beleza do impossível é que este está infinitamente cheio, mas está à partida vazio … de espectativas Procura o que sabes que não vais encontrar
Hoje sou aquilo que está gravado no meu instinto, hoje deambulo na vida através de improvisos baseados nessa minha efémera essência, ainda hoje me despeço de mim próprio, amanhã vou conhecer outro Eu, que difere de mim pela minha experimentação do dia de hoje Capitulo 4 – Traços do Instinto
Algo interessante na música “electrónica” ė a utilização extrema e minimalista do ciclo, da repetição, pois desta forma é semelhante ao funcionamento do universo … assumidamente e sem quaisquer constrangimentos ou arrependimentos por ser constantemente repetitivo.
Não Componho Concertos, nem Sonatas nem mesmo Sinfonias … a forma musical preferencial que utilizo nas minhas composições é inédita… chamo-a de “Consonia”. A Consonia defino-a como sendo uma forma musical improvisada (introduz-se assim um conceito de improviso da forma e não só da música). A forma pode ser improvisada na altura da performance ou …
Eu não me esforço por evitar os “lugares comuns” na criação artística e até na vida em geral apenas pelo preconceito de que aqueles são “lugares comuns” … O “lugar comum” tem um dos maiores potenciais e valência fora do comum, no que diz respeito ao estabelecimento de ligações entre seres humanos
No caminho do infinito encontro sempre luz A caminho do impossível, encontro sempre luz Encontro sempre luz ao passear-me pelos caminhos do impossível
Procurar o impossível é o único caminho para a superação dos limites Procura o que sabes que não vais encontrar
Apesar de não ter a pretenção de conseguir responder a uma qualquer pergunta, não posso deixar de as fazer pois estas são o único veículo de escape aos bloqueios mentais de ciclo infinito
Musica 3 – Valsa (Sec. XIX do manuscrito de J. Meira) Esta é uma peça do Sec. XIX atribuída a J. Meira (da região centro do país: Soure – Coimbra) que traz para a “performance” a sonoridade característica do cavaquinho modelo urbano do continente e um discurso musical bastante diferente do das peças anteriores. Contexto na …