Ao ver o efeito da Lua nos ciclos agrícolas, e a sua influência na natureza que nos rodeia Rocolo foi cultivando em si um sentimento de admiração e ao mesmo tempo de fascínio por ela. Passando muitas noites a olhar para o céu, a olhar pró mar … ora sentado, deitado a olhar para o céu … para o seu reflexo no mar, e pensava para si: “que esse céu (que te contém) fosse eu, que esse mar (que te reflete) fosse eu”
Foi por isto que no dia 21/07/2006 Rocolo pede a Lua em casamento e erguendo o olhar, com um sorriso estampado no rosto, recita-lhe interiormente o seguinte poema de emoções, com sua voz interior em tom elevado e tremolo:
A beleza da nossa companheira de sempre: “LA LUNNA”
Que inspira, mobiliza e fascina,
Que faz magia, enfeitiça e ensina
Companhia na noite, no sonho … que nos anima
Força bruta que nos domina
Não é possível de agarrar
Não passível de trocar
Inspiração de arte e louvor
Não é senão o próprio Amor
Que ilumina a nossa noite com a luz na proporção necessária para vermos o caminho e ao mesmo tempo nos sentirmos íntimos sem nos sentirmos ofuscados no Ser.
Moderada luz que nos permite existir na ambiguidade
Entre a sombra e a verdade.
Ora gigante ora pequena,
Ora criança ora plena,
Ora cresce, desaparece
Mas que sempre permanece
…
Sempre regressa
…
Sempre causa admiração,
Sempre causa emoção,
Sempre casa da imaginação
LA_LUNNA menina criança do meu coração.
No final abre a boca e pergunta simplesmente: Queres Casar Comigo? oferecendo-lhe simultaneamente um bonito anel de noivado….