Capitulo 6 – Casa com a Lua

Ao ver o efeito da Lua nos ciclos agrícolas, e a sua influência na natureza que nos rodeia Rocolo foi cultivando em si um sentimento de admiração e ao mesmo tempo de fascínio por ela. Passando muitas noites a olhar para o céu, a olhar pró mar … ora sentado, deitado a olhar para o céu … para o seu reflexo no mar, e pensava para si: “que esse céu (que te contém) fosse eu, que esse mar (que te reflete) fosse eu”

 

Foi por isto que no dia 21/07/2006 Rocolo pede a Lua em casamento e erguendo o olhar, com um sorriso estampado no rosto, recita-lhe interiormente o seguinte poema de emoções, com sua voz interior em tom elevado e tremolo:

 

A beleza da nossa companheira de sempre: “LA LUNNA”

 

Que inspira, mobiliza e fascina,

Que faz magia, enfeitiça e ensina

Companhia na noite, no sonho … que nos anima

Força bruta que nos domina

 

Não é possível de agarrar

Não passível de trocar

Inspiração de arte e louvor

Não é senão o próprio Amor

 

Que ilumina a nossa noite com a luz na proporção necessária para vermos o caminho e ao mesmo tempo nos sentirmos íntimos sem nos sentirmos ofuscados no Ser.

 

Moderada luz que nos permite existir na ambiguidade

Entre a sombra e a verdade.

 

Ora gigante ora pequena,

Ora criança ora plena,

Ora cresce, desaparece

Mas que sempre permanece

Sempre regressa

Sempre causa admiração,

Sempre causa emoção,

Sempre casa da imaginação

LA_LUNNA menina criança do meu coração.

 

No final abre a boca e pergunta simplesmente: Queres Casar Comigo? oferecendo-lhe simultaneamente um bonito anel de noivado….

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