A beleza do impossível é que este está infinitamente cheio, mas está à partida vazio … de espectativas Procura o que sabes que não vais encontrar
Hoje sou aquilo que está gravado no meu instinto, hoje deambulo na vida através de improvisos baseados nessa minha efémera essência, ainda hoje me despeço de mim próprio, amanhã vou conhecer outro Eu, que difere de mim pela minha experimentação do dia de hoje Capitulo 4 – Traços do Instinto
Algo interessante na música “electrónica” ė a utilização extrema e minimalista do ciclo, da repetição, pois desta forma é semelhante ao funcionamento do universo … assumidamente e sem quaisquer constrangimentos ou arrependimentos por ser constantemente repetitivo.
Não Componho Concertos, nem Sonatas nem mesmo Sinfonias … a forma musical preferencial que utilizo nas minhas composições é inédita… chamo-a de “Consonia”. A Consonia defino-a como sendo uma forma musical improvisada (introduz-se assim um conceito de improviso da forma e não só da música). A forma pode ser improvisada na altura da performance ou …
Ao contrário do ilusionismo, racional e muitas vezes até bastante científico, a arte e a espiritualidade são de facto as únicas formas de magia existente, com a liberdade da ausência de limites, e como tal com a capacidade de representar o infinito do universo. Provavelmente num universo em constante transformação as próprias leis da física …
Eu não me esforço por evitar os “lugares comuns” na criação artística e até na vida em geral apenas pelo preconceito de que aqueles são “lugares comuns” … O “lugar comum” tem um dos maiores potenciais e valência fora do comum, no que diz respeito ao estabelecimento de ligações entre seres humanos
No caminho do infinito encontro sempre luz A caminho do impossível, encontro sempre luz Encontro sempre luz ao passear-me pelos caminhos do impossível
Procurar o impossível é o único caminho para a superação dos limites Procura o que sabes que não vais encontrar
SINOPSE 1: Partindo da ideia de que a música está inscrita no mais fundo do comportamento humano e permite a comunicação entre as pessoas, este concerto revisita um instrumento profundamente enraizado na tradição portuguesa, o cavaquinho, e coloca-o no centro dum processo de ligação entre a música e a dança, mas sobretudo entre um músico …
O banal não existe dado que todos os momentos são únicos e irrepetíveis na historia do universo … por isso todos nos deveríamos “assombrar diante do (aparentemente) banal”